Publicado por 1:10 pm Eventos, Todos

Oficina gratuita com foco em acessibilidade será realizada em Camboriú

Inscrições para o encontro, que será realizado no dia 15 de junho, estão abertas


Contemplada pela Lei Paulo Gustavo, do município de Camboriú, a Oficina “Acessibilidade: Como é Que se Faz?”, será realizada no sábado, dia 15 de junho em Camboriú. Com foco na promoção de projetos culturais acessíveis desde sua produção até sua execução, os interessados em participar podem ser inscrever gratuitamente no link https://forms.gle/Zv77eqci8R6mf3Cx6.


O evento presencial começa a partir das 13h na Fundação Cultural de Camboriú, que fica na Rua Hercílio Zuchi, 160, no Centro. As oficinas serão acessíveis para o público surdo, ouvinte e demais pessoas com deficiência.

A proposta surgiu da necessidade observada da proponente diante do fato de muitos eventos culturais não contemplarem o público PCD (Pessoa Com Deficiência) de maneira eficaz.

Segundo dados do IBGE, 18,6 milhões de brasileiros são pessoas com deficiência, porém esse público não é contemplado de estar em grande parte dos lugares públicos pela falta de acessibilidade arquitetônica, inclusive em eventos culturais, como shows, museus, teatros, cinemas, praças entre outros espaços.

Por isso, fomentar a cultura é também mobilizar espaços e proporcionar a participação desse público, reconhecendo seu direito como cidadão.

Conheça os palestrantes:

Violeta Alvez

Cursando licenciatura em letras, cantora, escritora e mulher com deficiência, Violeta dedica sua vida a inclusão através da arte. Com apoio da Lei de Incentivo à Cultura de Itajai, Violeta lançou “Bússola” e “Bebedouro” seus primeiros singles solo. É autora do livro

“O Sono das Plantas”, e teve sua obra “Cartas para Saturno” selecionada no prêmio Prêmio Carolina Maria de Jesus do Governo Federal. Violeta trabalha com assessoria de inclusão e acessibilidade e é criadora de conteúdo para internet.

Paulo Sérgio

Nascido em Goiânia/GO, surdo, Professor de Libras e formado em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, mora em Jaraguá do Sul/ SC. Atuante na área cultura e educacional, Paulo Sérgio atua como consultor de Libras, professor de Libras, intérprete/tradutor de Libras, idealizador e apresentador do projeto Pook PS, palhaço, ator, poeta e comediante. Atualmente é empresário da PS Praxedes Libras atuando na da inclusão com ensino da Língua de Sinais e também do Projeto da turma do Pook PS (canal no YouTube onde apresenta quadros de perguntas e respostas, piadas, bate-papo com pessoas influentes, sempre com protagonismo da comunidade surda).

Priscila dos Santos

Natural de Camboriú/SC. Apaixonada por escrever, possui vários textos autorais compartilhados nas redes sociais. Teve sua primeira experiência com a Língua de Sinais no Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú em 2013 quando fazia um curso de formação e desde então se interessou pela Libras. Fazendo dessa área a escolha para seu profissional. Especialista em Tradução e Interpretação Libras/Português- pelo IFSC-Campus Bilíngue -Palhoça. Licenciada em Letras Libras pela Universidade Leonardo da Vinci. Aprovada em Banca pela Federação Nacional de Integração dos Surdo (FENEIS), em interpretação nível superior. Possui outras formações na área da educação também. Atualmente trabalha no Município de Camboriú como Intérprete de Libras, na área da educação, e é professora na Rede Estadual de Ensino- SC.

Gizelly Santos

Preta, integrante do Coletivo Frente Negra da região de Itajaí, atuante junto á comunidade surda da região, associada à ASBAC (Associação de surdos de Balneário Camboriú) intérprete/tradutora de LIBRAS, licenciada pela Universidade Leonardo da Vinci. Atualmente mora em Camboriú, onde também apoia e articula movimentos que garantam o direito do sujeito surdo, sempre estimulando e promovendo o protagonismo do mesmo. Apaixonada por cultura, arte e Libras, por isso seu compromisso e engajamento com a comunidade surda, acredita na democratização da educação, cultura e arte.

Rafaeli Botelho

Nascida em Belém do Pará, Terra indígena, cheia de mulheres fortes e guerreiras. Intérprete/tradutora de LIBRAS, formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí com especialização em Libras pela Faculdade São Luís. Se interessou pela área da educação de surdos e adentrou a comunidade surda diante da necessidade em lutar pelos direitos da pessoa surda, pela acessibilidade em LIBRAS, pela dignidade e  pelo respeito aos surdos. Acredita que todos merecem seu lugar de falar, todos merecem ser protagonistas de suas lutas e através da educação e cultura se alcança lugares inimagináveis.

Crédito foto: Divulgação.

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