A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo busca mobilizar a comunidade para assumir um papel ativo na escolha de seus representantes, a fim de superar as barreiras existentes no Legislativo.
Em 2024, a população brasileira vai às ruas para eleger representantes do Legislativo, ou seja, prefeitos e vereadores que vão representar os mais de 5.560 municípios que existem no país. Reconhecendo a importância do voto favorável aos direitos da população LGBT+, a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) estabelece, na 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, o tema Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo – Vote consciente por direitos da população LGBT+, buscando mobilizar a comunidade para assumir um papel ativo na escolha de seus representantes, a fim de superar as barreiras existentes no Legislativo. Neste ano, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo acontece dia 2 de junho, domingo, a partir das 10h, na Avenida Paulista.
A proposta do tema, segundo seus organizadores, é incentivar discussões sobre a necessidade de contar com representantes que compreendam e acolham as demandas da população LGBT+, comprometendo-se com leis inclusivas e comprometidas com a diversidade.
Por refletirem a sociedade, as casas legislativas enfrentam uma série de desafios na promoção dos direitos LGBT+, com grupos contrários a esses direitos e tentativas de estagnação de políticas públicas eficientes para essa população. Para a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, essa é uma oportunidade de exercer, nas ruas, a manifestação para que o público lembre da relevância e poder do seu voto.
“Diante desse cenário, torna-se imperativo que o Congresso e as casas legislativas assumam uma postura mais inclusiva, progressista e enfática, garantindo a igualdade e a proteção dos direitos de todas as pessoas”, defende André Fischer, Diretor de Comunicação da APOLGBT-SP, reforçando também o quanto a conscientização e empatia social são fundamentais para que se estabeleça um debate qualificado e aprofundado para superar resistências e avançar na legislação específica que combata a LGBTfobia.
Crédito foto: Bunda Mendes/Getty Images.