Gênio neoexpressionista assina peças que homenageiam trajetória do jogador e ação social na Praia Grande
Acostumado a receber inúmeros presentes ao redor do mundo, Neymar Jr. foi surpreendido com uma homenagem diferente durante o 10º Leilão Beneficente do Instituto Neymar Jr.: uma bota personalizada, criada especialmente para ele pelo artista plástico Samuel Caixeta. A peça foi entregue pessoalmente ao jogador, em um dos momentos mais simbólicos da noite.
A bota, desenvolvida em parceria com a marca Willboots, carrega uma narrativa visual potente. Na parte traseira, a comunidade onde Neymar cresceu ganha forma em uma ilustração delicada. O número 10 aparece em destaque, celebrando tanto a camisa que marcou a carreira do craque quanto os 10 anos do Instituto que leva seu nome. Acima do símbolo da instituição, uma coroa faz referência a Pelé, o Rei do Futebol, reconhecendo Neymar como herdeiro desse legado dentro e fora dos campos.
“Mesmo sendo alguém que já ganhou de tudo, quis entregar algo único, com história e significado. Pensei em cada detalhe quando desenvolvi a arte da bota, quis levar a personalidade do Neymar com um toque pessoal do jogador”, conta Samuel, artista neoexpressionista e fundador do Meu Ateliê, espaço de arteterapia em São Paulo.
A homenagem não parou por aí. No dia seguinte ao leilão, o artista visitou o Instituto Neymar Jr., na Praia Grande (SP), e fez uma nova entrega, desta vez, ao próprio projeto social. Recebido pelo Diretor Administrativo da instituição, José Benicio da Silva Santos, irmão de Neymar Pai, Samuel doou uma pintura inédita que agora passa a integrar o espaço do Instituto.
A obra retrata uma roda-gigante, símbolo dos altos e baixos da vida, acessíveis a todos independentemente da classe social. Com cores vibrantes e personagens representando as crianças, educadores, atletas e famílias atendidas, a peça é uma metáfora sobre o movimento e o impulso transformador que o Instituto oferece. Ao fundo, um mapa-múndi reforça o alcance global de uma ação que começa no litoral paulista, mas reverbera no mundo todo.
“Entregar essa obra ao Instituto foi muito especial pra mim. Quis representar, de forma sensível, tudo o que esse lugar significa para tantas famílias. Quis levar algo que tivesse alma, que dialogasse com quem passa por ali todos os dias É uma homenagem a quem faz esse projeto acontecer e transforma o mundo começando pelo outro”, finaliza Samuel Caixeta, artista plástico e muralista.
