Instituição encerra o ano fortalecida e anuncia novas projetos, entre eles exposição sobre música artesanal, nova edição do Prêmio Objeto Brasileiro e a oficina de Renda Renascença
O Museu A CASA do Objeto Brasileiro, fundado em 1997 pela economista Renata Mellão, encerra 2025 com um balanço positivo e projetos já idealizados para 2026. Com a missão de valorizar o saber artesanal e contribuir para o desenvolvimento do design nacional, a instituição consolidou-se como um espaço de referência para o debate sobre identidade cultural brasileira, conectando o Brasil urbano ao rural, o industrial ao artesanal e o ancestral ao contemporâneo.
Segundo Mellão, o Museu A CASA acredita no objeto como uma extensão da mão humana, instrumento que carrega história, técnica, afeto, ancestralidade e transformação. Ao longo de suas quase três décadas de existência, o espaço se tornou um agente mobilizador e articulador de redes criativas, promovendo exposições, publicações, premiações, oficinas e projetos de campo que geram impacto na vida das pessoas e na cultura brasileira.
O ano de 2025 teve atividade intensa na instituição. Foram realizadas seis exposições, atraindo um público de aproximadamente 10 mil pessoas. Além disso, a instituição promoveu oito oficinas, sempre esgotadas, que contaram com a adesão de 223 participantes – reforçando seu compromisso com a educação e a difusão do conhecimento artesanal.
Em 2025, algumas das exposições de destaque que passaram no espaço foram Reflexão_Broches, Onde em Sonho Ela Mora, Qual o Seu Papel? – Da fibra à forma: a arte que pulsa da Paraíbae Xingu: Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo.
Atualmente em cartaz, com continuidade até 11 de janeiro de 2026, a exposição Rendando Histórias é uma parceria do espaço com o coletivo Rendeiras da Aldeia, um grupo formado por mães e mulheres de Carapicuíba (SP) que, desde 2006, se encontram para exercitar, produzir, preservar e difundir as tradições do ofício que trouxeram de suas regiões de origem, especialmente Pernambuco e Paraíba. Entre essas tradições está a Renda Renascença, um tipo de renda artesanal típica do Nordeste, que é justamente o saber que o coletivo mantém vivo.
As atividades do ano foram desempenhadas por meio de importantes parcerias, que incluíram instituições e artistas como Festival Cidade da Cultura, ADEPE / Fenearte, Cinemateca Brasileira, Governo do Estado da Paraíba, Dudu Bertholini, Antônio Castro, Yankatu, Instituto Arapyaú, FOZ (SPFW), OCA Escola Cultural e Coletivo Rendeiras da Aldeia.
O Museu A CASA do Objeto Brasileiro já tem programações previstas para 2026. Além de Rendando Histórias, em cartaz até 11 de janeiro, estão confirmadas a mostra Música Artesanal, a oficina Renda Renascença, nos dias 10 e 11 de janeiro, e a décima edição do Prêmio Objeto Brasileiro.
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