Visitas gratuitas acontecem de 21 de novembro a 14 de dezembro na Casa do Fazendeiro, no Parque da Água Branca
De 21 de novembro a 14 de dezembro, apenas às sextas, sábados e domingos, o Parque da Água Branca recebe a exposição CASACOR e o Parque. Instalada na Casa do Fazendeiro, num dos prédios históricos que foi palco de grande parte da CASACOR 2025, a mostra reafirma o compromisso da marca em atuar com transparência e responsabilidade em um dos espaços públicos mais queridos de São Paulo.

A exposição reúne fotos, vídeos e textos que documentam as ações realizadas nos prédios, jardins e áreas externas adjacentes, antes, durante e depois da edição de 2025, encerrada em agosto e totalmente desmontada até o fim de setembro. Com assinatura visual inspirada na arquitetura dos próprios edifícios, a mostra apresenta uma linguagem que se repete por todos os painéis, revelando detalhes do trabalho minucioso da CASACOR e seu cuidado com o patrimônio histórico, a sustentabilidade e as relações com a comunidade.
As salas e corredores foram especialmente preparados para receber a exposição com máximo respeito e preservação ao espaço utilizado. A iniciativa conta com a aprovação de todos os órgãos competentes, já que as fachadas e a volumetria dos prédios são tombadas pelos conselhos de patrimônio histórico nos níveis municipal (Conpresp) e estadual (Condephaat), assim como as árvores centenárias.
Um detalhe que merece atenção especial são as cores escolhidas pela curadoria para dar vida ao espaço. Os tons Mar Adentro, Castanha Ribeirinha e Cabernet têm profunda relação com o parque e foram criados a partir de um estudo realizado pela Coral, marca patrocinadora de CASACOR e o Parque. O levantamento revelou uma paleta completa baseada em pigmentos naturais que compõem a natureza local.
Transparência e responsabilidade
A ideia central da exposição é trazer ao conhecimento público todas as intervenções realizadas nos espaços que abrigaram a mostra, sempre com a anuência dos órgãos de preservação, da concessionária Reserva Novos Parques Urbanos e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), órgão concedente do parque.
Durante a visita gratuita, ficam evidentes as providências de manutenção assumidas pela CASACOR nos prédios ocupados pela mostra. São destacados os cuidados com os jardins e o investimento de R$ 3 milhões em melhorias, identificadas a partir de levantamento realizado pela área de Operações. O trabalho incluiu manutenção e limpeza profunda da Casa do Fazendeiro e do antigo Instituto de Pesca, preparando os dois edifícios não só para receber o evento, mas também para futuras ocupações.
As ações de recuperação foram extensas: retirada de 442 toneladas de resíduos, remoção de madeiramento comprometido do telhado, forros danificados e painéis, descarte de carpete e móveis irrecuperáveis, recolhimento de mais de uma tonelada de excrementos de animais, demolição de paredes que compartimentavam os espaços internos e desmontagem de mezaninos que sobrecarregavam as lajes.
A estrutura também recebeu reforços importantes. Foram instalados pórticos, vigas e pilares metálicos para garantir a integridade dos prédios e suas fachadas tombadas após as demolições previamente aprovadas de algumas paredes. Os telhados passaram por reforma completa, com troca de madeiramentos, reposição de telhas, conserto de goteiras, impermeabilização e instalação de sistema de para-raios. Empresas especializadas atuaram na limpeza das fachadas, descupinização e desratização.
Além disso, os prédios foram adequados às normas de acessibilidade, com a inserção de dois elevadores e rampas metálicas, além da inclusão de uma nova escada interna para rota de fuga na Casa do Fazendeiro.
Jardins preservados
Os jardins da mostra, onde as árvores quase centenárias ganharam protagonismo, também são destaque na exposição. Os painéis mostram que as mudanças temporárias e reversíveis realizadas pelos paisagistas não alteraram permanentemente o solo nem danificaram as árvores tombadas. As plantas novas foram acomodadas em vasos e, portanto, facilmente retiradas após o evento. A volta à condição original dos canteiros está visível agora, comprovando o compromisso com a preservação. Além disso, esses espaços reiteraram a importância do mobiliário e da arte para o melhor aproveitamento das áreas externas pelos visitantes do parque.
O legado do Ninho
CASACOR e o Parque conta também a história do Ninho, espaço com acesso livre aos frequentadores do parque e palco do projeto Expedition Point. Aos finais de semana, o local recebeu uma série de atividades com especialistas em assuntos como botânica sensorial, biomimética, alimentação orgânica, design feito pelas aves e a própria temática da cidade-floresta, muitas delas seguidas de vivências no parque.
O Ninho foi criado para refletir o conceito de cidade-floresta defendido pelo Atelier Marko Brajovic, autor do projeto. A estrutura de madeira, montada em um pátio no início do percurso da CASACOR 2025, representa uma visão na qual as metrópoles sustentáveis são aquelas que conseguem borrar as fronteiras entre ambientes naturais e construídos, única forma de evitar a dissociação entre o ser humano e a natureza.
Ao final da mostra, o Ninho foi doado ao Reserva Parques, que decidirá o local de sua futura instalação. Se permanecer no Parque da Água Branca, deverá ter sua implantação aprovada pelos conselhos de preservação do patrimônio histórico.
Compromisso com a comunidade
Para fechar o ciclo, a exposição ilustra também a relação com a comunidade por meio da doação de materiais. Com recorrência, a CASACOR destina itens ao Instituto Fazendinhando, que promove arquitetura social no Jardim Colombo, e ao Instituto Lia Esperança, responsável por uma cozinha comunitária na Vila Nova Esperança.
Em 2025, as doações também beneficiaram diretamente o Parque da Água Branca, que as encaminhou a grupos e instituições que funcionam no local. Entre os beneficiados estão o Instituto da Melhor Idade, que organiza atividades para pessoas 50+, o Grupo Escoteiro Tiradentes, voltado a jovens para promover o trabalho em equipe e a vida ao ar livre, e o Cat Lovers, grupo informal que cuida dos felinos do parque.
No total, foram doadas cerca de 39 toneladas de materiais, incluindo itens básicos (areia, terra, pedriscos), acabamentos (piso cerâmico, placas cimentícias, placas de madeira, painéis laminados, blocos de vidro), louças sanitárias (vasos, mictórios) e complementos (estantes, bancadas, prateleiras e livros).
SERVIÇO – Exposição CASACOR e o Parque
Endereço: Rua Dona Ana Pimentel, 37 (entrada pela Casa do Fazendeiro)
Data: De 21 de novembro a 14 de dezembro
Dias de funcionamento: sextas, sábados e domingos
Horário: Das 11h às 17h
Entrada Gratuita
Para convites, acesse: https://appcasacor.com.br/events/casacor-e-o-parque