Em “Sem tinta”, Camila Balthazar aborda a revolução que aconteceu no mundo após muitas mulheres pararem de tingir os fios. Lançamento será no dia 29 de novembro, no Porão Delfino146, em Florianópolis
“E se eu parasse de pintar o cabelo?”. A partir desse pensamento, a jornalista e escritora Camila Balthazar (@camila.balthazar) fez da sua transição para o grisalho o ponto de partida para investigar por que o branco parecia ser a única cor proibida para os fios das mulheres. Suas descobertas estão no livro “Sem tinta”, que será lançado no Porão Delfino146 no dia 29 de novembro, às 19h, em Florianópolis.
O evento terá sessão de autógrafos e uma conversa com a terapeuta Telma Lenzi, além de show com Luiz Sebastião no violão sete cordas, Alexandre Damaria na percussão, com a cantora Bárbara Damásio e participação especial de Iva Giracca, violinista da Camerata Florianópolis que também foi entrevistada no livro. A entrada é gratuita.
Ao longo de 232 páginas, a autora mostra por que os questionamentos vão muito além da simples decisão sobre a cor dos cabelos. Após pesquisar sobre padrões de beleza e envelhecimento, estudar sobre a história das tinturas e entrevistar mais de trinta mulheres – cientistas, psicólogas, cabeleireiras, grisalhas famosas na internet e até uma rabina –, a autora evidencia como o grisalho atravessa tanto questões de gênero, raça e classe social, como de saúde, feminismo e etarismo. Entre as mulheres entrevistadas na obra estão Carla Scanavez, PhD em cabelos pela Unicamp e pesquisadora da Natura; Marina Richena, doutora em química pela Unicamp e pesquisadora da AgResearch; e Maria Valéria Robles Velasco, pesquisadora e professora do departamento de cosmetologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.
A nova obra de não ficção de Camila é lançada pela editora Paraquedas, selo de publicação da Claraboia. O texto da orelha é assinado por Adriana Ferreira Silva, também jornalista e escritora.
Sobre Camila Balthazar
Nascida na Bélgica em 1984, Camila Balthazar viveu mais de 10 anos em São Paulo, onde fez pós-graduação em jornalismo literário. Desde o início da pandemia, voltou a viver em Florianópolis, onde passou a maior parte da infância e da adolescência. Ao longo da vida, Camila também já morou em uma cidade rural do Kansas, nas montanhas da Califórnia e na Cidade do México, onde fez a primeira entrevista que mudou a forma como passou a olhar para o jornalismo.
Camila também publicou “BIO 50 CEOs”, escrito a partir de entrevistas com algumas das maiores lideranças do Brasil e do mundo, e escreveu dezenas de livros sob encomenda com histórias corporativas e familiares. Atualmente, está à frente da Casa B, empresa que reúne jornalistas especialistas em dar voz às ideias de líderes de grandes empresas.
Crédito foto: Rafaella Piazza.